O Ministério da Saúde está a estruturar o Plano de Emergência para o SNS e pediu a colaboração das instituições relacionadas com a saúde para a melhoria do sistema de saúde português. Assim, no passado dia 10 de maio, Inês Alves esteve na sede do SPMS (Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Lisboa), em representação da ANDO.
Para este fim, foram criadas várias sessões de trabalho focadas principalmente no acesso, na prestação de cuidados de saúde e nos desafios emergentes atuais. As propostas que a ANDO apresentou estão, naturalmente, relacionadas com a sua prioridade de ação, Pessoas com doenças raras, e identificam uma série de pontos de enorme importância para as pessoas e famílias que vivem com esta realidade.
Leia o contributo da ANDO:
Exma. Senhora Ministra da Saúde, Dra. Ana Paula Martins.
Caros elemento da equipa do Plano de Emergência do MS,
Desde já, agradeço o envolvimento da ANDO Portugal, Associação Nacional de Displasias Ósseas, no processo de auscultação à sociedade civil e terceiro setor, que demonstra vontade para incluir e criar mudança nos processos de decisão, elencamos de seguida pontos que consideramos ser prioritários intervir:
Atenciosamente,
Inês Alves
ANDO Portugal
O envolvimento de organizações que apoiam pessoas com doença e famílias no processo de tomada de decisões e em iniciativas governamentais é crucial para garantir que todos têm uma voz na sociedade. Esta abordagem colaborativa não só destaca as necessidades específicas destas pessoas e famílias, como também promove um sistema de saúde mais inclusivo e reativo.
Ao ouvir e abordar ativamente as preocupações das comunidades de pessoas com doença rara, os governos podem desenvolver políticas mais eficazes e criar um enquadramento de cuidados de saúde que apoie verdadeiramente o bem-estar de todos.